Uma nova realidade organizacional tem sido desenhada no cenário mundial. Hoje as organizações estão percebendo que sua existência no mercado deve estar cada vez mais comprometida com as exigências dos clientes internos e externos e com a satisfação da sociedade em geral. Se antes as empresas não se importavam com questões de qualidade nos processos, produtos e serviços, hoje esse tema é discutido amplamente em muitas delas.
Não é raro identificar
empresas de sucesso. São as mais visitadas, todo mundo já ouviu falar delas,
são empresas que apresentam resultados operacionais elevados, boa margem de
lucros, são comprometidas com seu corpo funcional e com a sociedade. E continuamente essas empresas buscam se
manter no mercado com sucesso e competitividade, tornando-se grandes
organizações diferenciadas.
Essas empresas são
empresas excelentes que buscam continuamente a melhoria e a excelência
organizacional.
Nessa busca, diversas
estratégias vem sendo adotadas, dentre elas está a utilização de planejamento
estratégico, ferramenta indispensável para identificar pontos positivos e
negativos que afetam os negócios.
A questão da excelência
refere-se não somente a eficácia (qualidade) ou eficiência (produtividade), mas
está profundamente ligada a efetividade. O impacto gerado pelo produto ou
serviço é que vale. O que a organização tem a mais para apresentar aos seus
clientes é o diferencial.
A sociedade está cada vez
mais exigente e os cenários estão cada vez mais turbulentos. Por isso a preocupação das empresas em
discutir esse tema e rever seus processos e modelos de gestão.
De acordo com José Manuel
de Aguiar Martins[1], o uso
de práticas de gestão baseadas na busca da excelência organizacional permite
que a empresa alcance resultados favoráveis na área financeira, na conquista de
clientes e na projeção de sua imagem junto à sociedade.
Portanto, define-se
excelência organizacional como a capacidade da organização de atender
satisfatoriamente todos os stakeholders,
atingindo em todos os aspectos a eficiência e eficácia empresarial e se
tornando uma referência para demais organizações estimulando o aprendizado
organizacional.
A excelência é
estabelecida por práticas gerenciais complexas, mas não impossíveis de serem
implementadas. Essas práticas possibilitam o atingimento de resultados que
causem impacto para a organização, impacto para os stakeholders e sociedade em geral.
Para Carlos Osmar Bertero[2], a
busca da excelência organizacional é determinante para a longevidade da
organização no mercado mundial atual.
Uma organização excelente
é competitiva, inovadora, busca a melhoria contínua em seus processos e atende
a seus clientes internos e externos satisfatoriamente e em alto padrão de
qualidade.
Sua liderança é totalmente
comprometida com os objetivos da empresa e são os principais responsáveis pela
busca dessa excelência.
A excelência em uma
organização sempre dependerá de sua capacidade de perseguir seus objetivos
conforme seu ambiente de atuação.
[1] Diretor-geral do SENAI – Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial. Entrevista à Revista Classe Mundial de
2005, p. 8-10.
[2] Carlos Osmar Bertero é professor do
Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos da Fundação Getúlio
Vargas. Esta afirmação foi dada em entrevista à Revista Classe Mundial de 2005,
p. 8-10
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